Nos anos 50, com a crescente industrialização e necessidade de planejamento familiar no Brasil, a população passou a ter, em média, cada vez menos filhos. Paralelamente a este fato, o avanço da medicina possibilitou o constante crescimento da expectativa de vida, culminando no estabelecimento de uma grande população idosa, que pode enfrentar adversidades. Diferentemente de países como Noruega, o Brasil não atingirá o auge da população idosa num estado de bem estar social, ou seja, a terceira idade sofre com a exclusão em áreas como educação, visto que escolas específicas para idosos são raras; mercado de trabalho, pois vivem com o preconceito de supostamente tornarem-se inaptos para trabalhar; falta de representatividade política e diversos outros exemplos. Aproximadamente 12% dos brasileiros possuem mais de 60 anos, e em 2050 serão 30%, conforme o site www.radiojornalam.com.br, e, por conseguinte, grande parte dos idosos necessitarão dos investimentos da previdência pública para viver a aposentadoria com dignidade. Entretanto, cada vez mais o esquema de pirâmide previdenciário, em que quem contribui atualmente paga a aposentadoria do já retirado, torna a renda dessas pessoas incerta, pois dependem das próximas gerações. O problema agrava-se em tempos de crise e desemprego. É necessário retorne a pauta na câmara dos deputados, em conjunto com a sociedade, uma Reforma Previdenciária que torne-a sustentável, sem prejudicar os mais pobres. Também é importante que o Ministério do Trabalho invista na inclusão dos idosos no mercado, oferecendo cursos de renovação profissional em determinadas áreas, para que não tornem-se atrasados intelectualmente.