Na década de 50, a expectativa de vida da população brasileira era de 50 anos. Já no fim do século XIX, essa idade aumentou mais de 70 anos e representa progressos nacionais, como a ascenção da mulher no mercado de trabalho, acesso a saúde pública e a métodos contraceptivos. Se por um lado essa longetividade é resultado de melhorias na qualidade de vida , por outro, ela traz um desafio : a inclusão dos idosos no mercado de trabalho e na sociedade. No artigo 26, da lei 10471, o "Estatuto do idoso" determina que todo cidadão com 65 anos ou mais, deve ter direito ao exercício profissional. Embora seus direitos sejam garantidos por lei, a conquista de emprego nessa faixa etária é dificultada,principalmente pela baixa escolaridade ou analfabetismo. Nesse sentido, os idosos são prejudicados, pois os estudos são pré requisitos necessários, não só para a inserção no mercado de trabalho, mas também, para a inclusão digital, compreensão do mundo, expressão individual, e sobretudo, assegurar seus direitos, que estão longe de serem cumpridos, quer no mercado de trabalho, quer nas filas, transportes e locais públicos. Outro fator desafiador no que diz respeito ao aumento da expectativa de vida no Brasil é a inclusão do idoso na sociedade. Maus tratos, depressão, abandono e até doenças degenerativas, como o mal de Alzheimer, podem afetar a crescente taxa de idosos,futuramente. A mentalidade maquiavelica brasileira de que os "vovós e vovôs" têm que ficar em casa,passivos e inativos, depois da aposentadoria é um fator excludente e preconceituoso. Nesse cenário, que incapacita o idoso deve-se entender que eles serão grande parte da população mundial no futuro. É o que afirma uma pesquisa da população das nações unidas, em 2012 existiam 800 milhões de idosos no mundo e em 2050 terão cerca de 2 bilhões. E se essas limitações não acaberem, o aumento da idade trará a amplificação dos problemas que eles já enfrentam no cotidiano. Portanto,para que o aumento da expectativa de vida não suscite emblemas, no Brasil futuro, as autoridades devem criar o " Espaço do Idoso" , um programa específico onde o ancião terá acompanhamento psicológico e pedagógico, aulas de danças, prática de esportes e artesanato, para elevarem a autoconfiança, promovendo a saúde e o bem-estar. Não menos importante, é construção de escolas( com arquitetura adequada ao idoso) para o ensino fundamental e médio na terceira idade, tendo aulas extras de teatro,informática básica, curso de idiomas e profissionalizantes, complementado de programas sociais, como o "Bolsa escola", -que serviu para incentivar estudantes a perseverarem nos estudos - e o "Idoso Aprendiz" , assim como " Jovem Aprendiz" também seriam medidas eficazes para a inclusão dos idosos, tanto no mercado de trabalho , quanto na sociedade.