A transição demográfica é um recurso nacional de desenvolvimento econômico, a qual remete uma diminuição da taxa de natalidade e mortalidade, por meio de melhorias nas condições sanitárias e no processo saúde doença, gerando aumentos na longevidade da população. Contudo, com o avanço do envelhecimento populacional, o número de idosos sofrendo descriminações se eleva, tornando indispensável a criação de medidas intervencionistas melhorando à qualidade de vida destes. Em junho de 2016 a Agencia Brasil publicou uma matéria relatando uma declaração do presidente João Bastos da SBGG, contextualizando a existência fatores socioculturais dentro da sociedade brasileira, impedindo o envelhecimento participativo do idoso no convívio social, acarretando em expressões de rejeição à velhice nos cidadãos como um todo. Deste modo, as pessoas já crescem alimentando medos de chegarem a idade avançada, ao passo que nem as próprias enxergam à discriminação que praticam. O psicólogo americano Abraham Maslow desenvolveu uma teoria sobre as necessidades humanas básicas, dividindo-as em cinco categorias classificadas como: fisiológicas, seguranças, sociais, status e autorrealização. Entretanto, para um indivíduo chegar ao estágio de realização pessoal e manter-se no topo da pirâmide, é preciso obter todas as etapas anteriores funcionando em perfeita harmonia. Não obstante, com a persistência do preconceito exercido contra os idosos, à sociedade fica impossibilitada de chegar ao ápice de realização individual. Portanto, torna-se indispensável a participação efetiva do público em idade avançada dentro do contexto social, por meio da criação de Leis mais rígidas e punições mais severas, por intermédio do governo do Estado. Todavia, o MEC deverá sancionar uma nova determinação a escolas e universidades, visando a inserção de disciplinas nas matrizes curriculares dos alunos, trazendo conceitos positivos em relação ao envelhecimento. Assim, será possível reduzir o índice de rejeição a velhice, criando um novo conceito cultural.