Título da redação:

Expectativa de vida longa com saúde: uma união possível

Tema de redação: O aumento da expectativa de vida como desafio no Brasil

Redação enviada em 30/09/2018

Enquanto no início do século XX a expectativa de vida do brasileiro era de menos de 35, hoje ela é de 75 anos. Nesse contexto, percebe-se um aumento na expectativa de vida, e com ela também surgem problemas, como a senilidade, isto é, doenças que acometem os idosos com o aumento da idade. Assim, mudanças são necessárias para garantir a qualidade de vida dos cidadãos brasileiros mesmo nas idades mais avançadas. Em primeiro lugar, é válido ressaltar que uma vida longa não é, necessariamente, uma vida de qualidade, pois muitos idosos passam as últimas décadas de sua vida afligidos por doenças. Com base nisso, sabe-se que o sedentarismo pode ser um fator determinante para a disfunção de movimentos e perda de mobilidade que acomete muitos idosos. Somado a isso, o isolamento social é outro fator que pode prejudicar a sua saúde, logo, é inegável que seria vantajosa a prática de atividades em grupo, especialmente atividades físicas. Sob outra ótica, algumas das alterações que inevitavelmente acompanham a senescência podem originar modificações na capacidade funcional, seja física ou mental. Entretanto, é perfeitamente possível adaptar o meio em que os idosos vivem para que possam manter seu papel social e desempenhar suas funções de forma agradável, uma vez que a idade avançada não deve ser fator determinante para o inicio ou abandono de atividades. Ademais, dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmam que até a metade do século, aqueles que já completaram 60 anos serão um quinto da população do planeta, o que demonstra que os idosos representam uma parcela muito significativa da população e sua participação na sociedade é indispensável. Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para que os desafios que surgem com a expectativa de vida sejam superados. Para isso, os poderes públicos municipais devem criar grupos que contem com profissionais da área de educação física para coordenar e promover reuniões com os idosos da cidade, de modo a fomentar a interação entre eles e evitar o sedentarismo. Com isso, os idosos estarão menos propensos a doenças crônicas e depressão, por exemplo, mantendo a sua saúde. Além disso, o Estado deve investir em saúde geriátrica e financiar pesquisas por curas de doenças típicas da idade avançada, além de exigir que os empregadores flexibilizem os horários de trabalho para os idosos que optem por trabalhar mais tempo.