Segundo o economista Thomas Malthus, a população mundial tende a se expandir através de uma progressão geométrica. Enquanto os recursos e matérias primas para a manutenção de tamanho contingente, evolui através de uma progressão aritmética. Para os mais pessimistas, em pouco tempo a humanidade entrará em colapso. Já os otimistas, o crescimento e envelhecimento da população é resultado das melhorias das condições de saúde dos diversos países do mundo. Em terras tupiniquins, já é notável o alargamento do topo da pirâmide etária. Fenômeno esse que, sem a devida atenção de autoridades e governantes, pode acarretar em problemas. A questão previdenciária no país ainda causa discórdia entre diferentes segmentos da sociedade. O fato é de que o rombo previdenciário existe nas contas públicas, e é notável que as futuras gerações vão ter que trabalhar por mais tempo para garantir a aposentadoria de um número cada vez maior de idosos. Por outro lado, é evidente também a necessidade de adaptar a sociedade para a demanda da população idosa. A falta de respeito aos idosos acontece também através de pequenas atitudes, como o número insuficiente de acentos preferencias nos transportes públicos, além da situação degradante ao qual os mesmos são expostos em algumas situações do cotidiano, como tratamentos hospitalares em condições insalubres e o abandono por parte de familiares. Portanto, são necessárias mudanças no que condiz ao modo de como os idosos de hoje, e os próximos, vão ser tratados pela sociedade. O Governo Federal, em sua urgência para colocar a economia do país nos trilhos, pode realizar um plebiscito, questionando a população sobre a impopular reforma da previdência, explicitando os pontos mais importantes do projeto através de campanhas e materiais publicitários, para que toda a população fique ciente das mudanças que podem afetar o futuro, tanto deles, quanto dos seus netos.