"Viver é envelhecer,nada mais". A famosa frase de Simone de Beauvoir,escritora francesa, traz um conceito sobre a única certeza sobre o desenvolvimento humano ao longo da vida:a questão da velhice.Em contrapartida a essa afirmação na atualidade brasileira, a questão do aumento sobre a expectativa de vida,evidencia,uma falta de preparação prévia para lidar com o envelhecimento da população que afeta desde o sistema previdenciário com arrecadações insuficientes para os beneficiários, bem como na própria qualidade de vida do idoso quanto ao preconceito existente em demanda pela população. Em uma primeira abordagem,é necessário atentar que o Estatuto do Idoso enfatiza a obrigação da comunidade e do Poder Público sob direitos,como saúde e respeito,assegurados ao idoso.Nesse contexto,no atual cenário econômico brasileiro o desequilíbrio existente na Previdência Social,seguro público destinado aos trabalhadores caso percam a capacidade de executar trabalho,dispondo origem na desestabilização dos estáveis,visto que as pessoas com emprego estão sendo "invalidadas" por diversos motivos,seja por paradigmas porque são consideradas velhas(em torno dos 50 anos);outras por não ter formação suficiente.Como consequência,os déficit de arrecadação influenciam na ausência de investimentos do Setor de Saúde Pública para assisti-los de forma adequada. Ainda convém lembrar o preconceito em sociedade,por motivo de não ser difícil alguém associar a idade a valores ultrapassados,antiquados tendo fundamento a falta de respeito por um grupo com legados de conhecimento.Além disso, a qualidade de vida está associada à sua adaptação e inserção no ambiente familiar com a interação entre os demais membros da família,no entanto,o abandono representa cerca de 100 mil idosos abrigados em asilos no país,segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada(IPEA). Destarte, é necessário uma iniciativa maior por parte do Governo Federal a fim tratar o número de desempregos com uma Emenda na CLT(Consolidação das Leis do Trabalho),visando uma cota para trabalhadores maiores de 50 anos, bem como o investimento de cursos técnicos capacitantes com o intuito de mitigar os desvios de verbas para Previdência.Ademais,cabe também ao Ministério da Educação qualificar professores acerca da importância do respeito aos idosos para o aluno,por intermédio de palestras e cartilhas em aula.Por fim,o Ministério da Saúde deve por em prática campanhas televisivas sobre o papel da família nos cuidados ao idoso,evitando sentimentos de solidão.