Assim como o homem é um ser histórico, a sociedade na sua totalidade também reflete o que acontece nesses processos históricos. No Brasil, isso não foi diferente, os homens e mulheres, precisaram começar a trabalhar desde muito cedo, por necessidades naturais, mas também porque o próprio modo de produção feudal, escravista e capitalista os obrigou a optar pelo trabalho a cima de tudo, pois estes tinham somente como seu único meio de sustento a força de trabalho. Esta decisão refletiu anos depois; o corpo do homem ao trabalhar anos em lugares insalubres e indignos sem um dia sequer de lazer, o desgastou, e não o deixa mais apto ao trabalho, e nega qualquer tipo de expectativa de vida. Esta é uma realidade de muitos trabalhadores, que não tem nenhuma opção a não ser optar pelo trabalho. Na sociedade aonde nos inserimos, as negações por nossos direitos fundamentais estão cada vez mais constantes, a falta de uma alimentação adequada, de segurança e de trabalhos dignos persiste diariamente. Comemos, mas não nos alimentamos, estamos vivos, mas não seguros, trabalhamos, mas não dignamente. Estas condições que então postas, não nos deixam pensar em um aumento da expectativa de vida no Brasil, se ele permanecer como esta. É um desafio pensar sobre isso. É preciso que o homem desde a sua infância tenha uma alimentação digna, e que seja respeitado a idade mínima para se começar a trabalhar. É necessário sensibilizar as empresas que empregam jovens e adultos, para que os trabalhos sejam dignos, limpos e que as horas de trabalham não ultrapassem o que o homem pode aguentar, para que isso não o afete psicologicamente e fisicamente. A baixa ou a alta expectativa de vida, esta diretamente relacionada a vários fatores, ao trabalho – empresas, a alimentação, ao lazer e exercícios físicos. Isto significa, que é preciso de uma mobilização geral, de todos para que reconheçam e pensem sobre a importância de repensar o amanhã dos nossos jovens, mas também dos nossos idosos que enfrentam este fato hoje.