É evidente que o aumento da expectativa de vida vem modificando o cotidiano e os costumes da população brasileira, tornando-se um desafio para a terceira idade, a qual necessita trabalhar correndo riscos prejudiciais a saúde. Nesse contexto, discutem-se o trabalho excessivo até a conquista da aposentadoria e a mísera ajuda governamental. O primeiro desses pontos refere-se ao trabalho intenso vivido por grande parte da população, pois a carga horária e as condições de trabalho diário exigem e consomem muita energia. É preciso frisar que com a reforma previdenciária, pode ocorrer queda quanto à expectativa de via populacional, visto que houve aumento na idade mínima para aposentadoria. Além disso, a má condição econômica do cidadão requer cada vez mais trabalho e com isso há prejuízos de saúde. Portanto, as condições vividas pelo cidadão brasileiro não permitem grande expectativa de vida. Outra questão importante trata-se da mísera ajuda governamental, já que os recursos destinados ao bem estar-social não estão progredindo. Sabe-se que a falta de assistência à saúde faz com que haja queda na expectativa de vida de uma população, deixando nossos veteranos propensos a vários riscos. Ademais, as péssimas condições no transporte público causam sérios problemas de saúde aos idosos que dependem desse serviço, visto que diariamente enfrentam ônibus não refrigerados e lotados impedindo uma viagem calma e agradável. Contudo, os míseros investimentos no bem-estar social debilitam diversos cidadãos. Em suma, o excesso de trabalho e as péssimas condições de saúde diminuem cada vez mais a expectativa de vida do brasileiro. Mas nem por isso devemos desanimar da perspectiva de solução. Hoje, podemos exigir maiores investimentos, como: a diminuição da carga horária de trabalhadores nos ambientes insalubres, além da idade mínima para aposentadoria e melhores condições para os cuidados da saúde pública; enfim, medidas necessárias e viáveis para o aumento da expectativa de vida do brasileiro.