Título da redação:

Depois do 65

Tema de redação: O aumento da expectativa de vida como desafio no Brasil

Redação enviada em 02/06/2017

O Brasil, assim como muitos outros países no mundo, está passando por uma transformação demográfica resultante dos avanços na medicina e no nosso conhecimento do corpo e nos alimentos que ingerimos. Conforme a expectativa de vida aumenta, alguns desafios surgem, traçando escolhas para os representantes em como resolver o problema marcante do século XXI. Atualmente, a expectativa de vida no Brasil está na média de 75,5 anos de idade, de acordo com dados do IBGE. O aumento, resultante de avanços na medicina e uma maior renda per capita, possibilitando assim um melhor acesso a planos de saúde e cuidados médicos, apresenta uma dilema. Conforme há um crescimento na população idosa, a necessidade de que mais recursos sejam alojados no cuidado dessa parcela demográfica recai em um mercado de trabalho em alta. A implementação de políticas que visam o crescimento econômico possibilitam uma alocação mais equilibrada de recursos para a previdência. Ainda convém lembrar que países como o Japão, com a maior parcela da população com 65 anos ou mais do mundo, visa o cuidado desta faixa demográfica através de programas estatais que provém acesso à saúde, desenvolvendo uma relação equilibrada entre os cuidados da família e do Estado. Esses cuidados devem incluir um acesso à saúde, transporte, educação, cultura, entre outros aspectos que são direitos do cidadão. O aumento da expectativa de vida deve ser tratado como uma possibilidade da sociedade se reformular político e socialmente, para garantir uma melhor qualidade de vida frente aos avanços da ciência. Em virtude dos fatos mencionados, é importante ressaltar a necessidade do fortalecimento do mercado de trabalho, possibilitando melhores recursos previdenciários e o acesso ao cidadão idoso aos seus direitos básicos. A implementação de um programa de saúde de longo prazo para pessoas de 65 anos ou mais, financiado por meio de impostos e mensalidades baixas à partir dos 40 anos, podem ajudar nos cuidados. Além disso, uma realocação de recursos para programas sociais que visam a educação financeira para períodos futuros pode ajudar a população a se preparar para a terceira idade.