Segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a expectativa de vida dos brasileiros, teve um aumento de aproximadamente 12% no último decênio. Mas, será que o país está preparado para lidar com os desafios desse avanço e terá como garantir o envelhecimento saudável do povo brasileiro? Nesse ínterim, uma análise simples dos dados, demonstra que a população está envelhecendo cada vez mais, aumentando a massa idosa aposentada. Enquanto isso, a população jovem economicamente ativa, que alimenta o mercado de trabalho e gera arrecadação de contribuições previdenciárias, diminui de modo acerbado. Tal situação, acabará por promover o colapso do sistema da previdência social, que há tempos vem sofrendo com o desequilíbrio entre arrecadação e pagamento de benefícios. Tudo isso se dá porque, a atual instituição previdenciária brasileira, adota o chamado “sistema de repartição simples”, onde os recursos recolhidos dos contribuintes ativos, são destinados a custear os gastos dos cidadãos aposentados. Então, verifica-se que o desequilíbrio no crescimento populacional brasileiro, gerará ainda mais a instabilidade das arrecadações e o governo terá, com certeza, que injetar cada vez mais dinheiro, para tentar manter um sistema que está falido. Portanto, se faz necessário que o Governo Federal, implante, execute e fiscalize, políticas sérias e efetivas no combate à sonegação e fraudes, incentivando assim, o aumento da arrecadação. Cabe também ao indivíduo, tomar medidas de prevenção para o futuro, investindo, além da previdência pública, também na previdência privada, como forma paralela de manter sua qualidade de vida ao se aposentar, sem correr o risco, de que no final da sua vida produtiva, seus direitos instituídos no Estatuto do Idoso, não sejam garantidos.