A longevidade está em crescimento no país e isso mostra a importante evolução em relação a saúde brasileira. Porém, a terceira idade ainda apresenta desafios econômicos e sociais, sendo agravados pelas condições que o Brasil se encontra. Segundo dados do órgão IBGE, a população idosa no país deve praticamente quadriplicar até o ano de 2060. Considerando que no ano de 2014 as pessoas com essa faixa etária de idade era correspondente a 14,9 milhões (7,4% do total de brasileiros), no ano de 2060 será equivalente a (26,7% do total), cerca de 58,4 milhões de pessoas. São vários os fatores explicativos para tamanha reviravolta, dentre eles: aumento da expectativa de vida, melhorias nas condições de saúde, avanços na medicina e a diminuição de forma acentuada do número de filhos por mulher e isso faz com que esse processo de envelhecimento seja extremamente acelerado, passando por uma transformação radical e rápida da ‘cara’ da nossa população. Para compensar essa diminuição dos entrantes no mercado de trabalho e essa força mais velha. O primeiro impacto é manter o trabalhador na ativa o mais tempo possível. Claro que a idade trabalha contra (menos força física, maior taxa de abstenceísmo por conta da morbidade, mais dificuldade de acompanhar as mudanças tecnológicas que gera uma série de preconceitos dos empregadores de absorver essa mão de obra. Conclui-se que a sociedade toda tem que movimentar esse cenário, assistência social, educação, direitos, políticas de saúde e em especial profissionais da atenção básica que sejam capacitados para identificar qual especificidade o idoso necessita e o governo precisa incorporar essa questão na sua agenda de prioridades.