Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), atualmente, 12% da população brasileira (23,5 milhões de pessoas) é composta por idosos, e estima-se que em 2030 o Brasil se tornará um país de cabelos brancos, contando com 88,6 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Logo, esse aumento na expectativa de vida dos brasileiros trás novos desafios ao governo e à sociedade. É preciso, primeiramente, observar que, embora, 4,5 milhões de idosos ainda estejam inseridos no mercado de trabalho, em poucos anos a PEA (População Economicamente Ativa) será menos que o número de idosos e aposentados, o que gerará um déficit na previdência social. Vários fatores contribuem para que haja essa inversão na pirâmide etária, entre eles: queda na taxa de fecundação; vacinas; prevenção e erradicação de doenças, melhorando a qualidade e a expectativa de vida ao nascer, entre outros. Além disso, é fundamental lembrar-se de adversidades causadas por problemas no transporte público de má qualidade, difícil acesso à saúde e questões de ordem financeira, já que 40% dos idosos tem renda de apenas um salário mínimo. Portanto, faz-se necessária a elaboração de projetos para que, no futuro, haja equilíbrio no sistema previdenciário, além de melhoras referentes ao acesso à saúde, criando alas nos hospitais ou postos de saúde especializados em idosos, com atendimentos mais rápidos e facilitados a essa parcela da população. Melhorias no transporte público também são indispensáveis, dispondo ônibus exclusivos para essa faixa etária em horários de maior movimento; e campanhas governamentais que incentivem empresas a contratar idosos, a fim de obter abatimentos em impostos e, automaticamente, gerar maior renda e melhor qualidade de vida aos aposentados brasileiros.