Basta um breve olhar ao passado para entender as dificuldades hoje enfrentadas com o aumento da expectativa de vida no Brasil.A taxa de mortalidade,ao longo de séculos,permaneceu alta,devido às precárias condições médicas e sanitárias,contudo alguns fatores contribuíram para uma mudança na estrutura populacional.O advento da terceira revolução industria,aliada ao processo de urbanização,promoveu o desenvolvimento de numerosas técnicas para melhorar a qualidade de vida e permitiu um grande acesso à fontes de informações a fim de preservar e prolongar a vida.Diante de um cenário inédito e crescente, governantes enfrentam dificuldades para melhor lidar com a situação. Como passo inicial,é necessária a compreensão dos motivos que levam a elevação da esperança de vida a ser uma questão significante..O Brasil vive atualmente o chamado bônus demográfico,no qual a população economicamente ativa é descomunal.Com isso,há uma parcela muito menor da sociedade que precisa ser sustentada pelos trabalhadores,além do fato de representar ainda mais lucro ao Governo.Entretanto,o aumento sucessivo no número de idosos implica em maiores gastos públicos com a saúde e a previdência.Dentro de um cenário de crise instalada,maiores despesas representam uma grande preocupação. Para agravar a problemática,camadas mais envelhecidas da população sofrem com a escassez de recursos.O Estado não é capaz de prover condições de tranquilidade e dignidade àqueles que já contribuíram ao país e,dessa forma,se faz preciso a continuidade no mercado de trabalho.Em uma lógica de desemprego vigente,no qual nem mesmo jovens conseguem oportunidades,em muitos casos percebe-se que,os mais antigos em,determinados locais de trabalho,são preteridos.Uma vez que a permanência em sua ocupação profissional não seja mais uma possibilidade,o ancião representará ainda mais custo ao poder público. Torna-se evidente,portanto,que a temática previdenciária brasileira é deficitária devido à inexperiência e má gestão governamental.Dessa maneira,é fundamental que haja mudanças na forma de gerenciamento do capital.O governo deve ser impedido de utilizar o patrimônio previdenciário para outros fins,como frequentemente ocorre,e também é vital que aconteça a equidade dos diferentes setores,visto que não se pode mais haver disparidades extremamente benéficas ao poder judiciário,por exemplo,ao passo que outros segmentos são prejudicados com isso.A partir desse ponto será plausível um maior bem estar geral.