No limiar do século XXI, nota-se, no Brasil, um grande aumento na expectativa de vida. Isto traz bastante preocupação, já que o número de pessoas atuantes no mercado de trabalho não supre as necessidades dos beneficiados pela Previdência Social. Além disso, analisando as recentes pesquisas do IBGE, é possível salientar que o número de brasileiros que decidem ter filhos vem diminuindo, ocasionando uma queda na taxa de natalidade do país. É dedutível que o créscimo do número de beneficiados pela previdência e o declínio do número de empregados ocasiona uma quebra na economia. Já que esse sistema só funciona em equilíbrio a partir do momento em que o número de pessoas ativas no mercado de trabalho é maior do que o número de beneficiados. Diante da atual estrutura do país, com o grande número de desemprego, a economia apresenta resultado negativo, visto que as arrecadações nessa área não abastecem a necessidades da previdência. Outro fator imprescindível para esse desequilíbrio econômico é a queda da taxa de natalidade. Nesse contexto, é lícito referenciar o historiador Maquiavel, que diz que não há nada mais difícil e perigoso do que tomar a frente na introdução de uma mudança. Diante dessa citação, entende-se melhor o motivo pelo qual muitos brasileiros decidem não ter filhos. A maior parte da população depende da saúde e da educação pública que funcionam de forma precária. Além disso, o sistema de segurança do país vive um descaso total e o aumento dos índices de violência são alarmantes. Fica fácil entender, diante dessas constatações, o porquê do brasileiro decidir cada vez mais não ter filhos. Conclua-se, portanto, que o Governo Municipal, Estadual e Federal devem agir em conjunto, investindo mais receita, tornando melhor e mais eficiente a educação. saúde e segurança pública, diminuindo a preocupação dos brasileiros. Além disso, a adoção de uma economia mais liberal é fundamental para o mercado de trabalho. Deve-se dar mais facilidade para as grandes empresas se instalarem no país, trazendo mais empregos, aumentando, assim, o número de pessoas ativas no mercado de trabalho e atingindo um maior equilíbrio na economia.