Considerado um país de terceiro mundo emergente, o Brasil tem alcançado melhorias nas condições de vida da população, de modo que uma das consequências de tal foi o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, alargando o topo da pirâmide etária da nação. A OMS propõe que em 2050, o Brasil, que atualmente é predominantemente adulto, se tornará um país idoso por causa do crescimento acentuado do número de pessoas da terceira idade. No entanto, as condições de saúde e bem-estar para acomodar essa geração dominante não é proporcional ao alargamento de tal taxa: a saúde e a previdência não são satisfatórias, assim como o conforto merecido por eles é quase escasso, principalmente nas classes mais baixas. A contradição aumenta ainda mais quando as pesquisas alertam que essa taxa não parará de crescer enquanto a de crianças e adolescentes tende a diminuir cada vez mais. Assim, seria viável que o Estado - em consonância com o poder público e também com o privado - investisse em projetos que viessem a empregar os jovens, alavancando a economia do país e, indiretamente, oferecendo sustento e conforto aos idosos. Outra medida cabível seria a implementação de programas que tivessem como objetivo a elevação da auto-estima dessas pessoas com reuniões, acompanhamento psicológico e atividades inovadoras que os mostrassem o que a vida ainda poderia os oferecer de bom. Negar qualidade de vida ao idoso fere aos direitos humanos e, dado a sua importância, o contrário não deveria ser aceitável mesmo que o número de pessoas previdenciárias não pare de aumentar.