A relação entre o advento da medicina e o aumento da expectativa de vida é uma faceta ligada à melhoria na qualidade desta, atualmente. Com a premissa de que o crescimento do número de idosos no Brasil exige custos e cuidados, despontou-se uma série de medidas a fim de tentar equilibrar socialmente e economicamente a maior presença desses na sociedade. Com o fim da Segunda Guerra Mundial e o início da Guerra Fria, em meados do século XX, houve um enorme crescimento da tecnologia medicinal, que permitiu, com o surgimento de vacinas, antibióticos, vitaminas sintetizadas e tratamentos inovadores na área fisioterápica e geriátrica, um maior tempo médio de vida ao brasileiro. Nesse sentido, também houve o aumento do custo de vida desses idosos, tornando-os, majoritariamente, dependentes de investimentos estatais como a aposentadoria ou cirurgias bancadas pelo SUS, como o tratamento à catarata, por exemplo. Tais custos vêm despontando uma discussão sobre a modificação da previdência pública, atualmente; que, aparentemente, não atenderá nem os idosos, nem os adultos da janela demográfica, privilegiando poucos. Além disso, com o grande aumento de pessoas da terceira idade, principalmente a partir do início deste século, fez-se necessária a criação de um estatuto em 2003 exclusivamente para essa parcela da população, exigindo vagas em estacionamentos, assentos em transportes públicos e atendimento preferencial. Portanto, é preciso resolver as necessidades dos idosos com parcimônia. Primeiro, é importante que haja uma disseminação do respeito pela população por meio de escolas e do terceiro setor, aproximando as gerações. Segundo, é necessário que o Estado continue investindo nos cuidados para com a terceira idade e resolva as lacunas da previdência social, eliminando privilégios. Por fim, é imprescindível valorização da presença do idoso na sociedade, para que haja um equilíbrio entre o conhecimento vital.