O aumento da criminalidade entre os jovens brasileiros têm apresentados aumentos significativos nos últimos anos. Dados levantados pelo Sistema Nacional de Atendimentos Sócio educativo, (SINASE), revelam que 90% são homens; 76 % tem entre 16 e 18 anos; e, 51% não frequentam a escola . Nesse âmbito, pode-se analisar que o problema persiste por ter seu êxodo no viés da aplicabilidade da lei, e por falta de uma política social efetiva. A constituição federal no seu artigo 14, prevê o voto facultativo aos jovens que tenham 16 anos, paradoxalmente esses mesmos jovens não pode responder civil, e criminalmente por um crime que venham a cometer. Adicionalmente, hoje no Brasil, alardeia-se a redução da maioridade penal, priorizando o aprisionamento, como a única e, verdadeira panaceia para todos os crimes cometidos pelos os jovens com menos de 18 anos. haja visto que as medidas sócio educativas são brandas ao extremo. Entretanto, é notório que o sistema sócio educativo , assim como o carcerário, já está em seu limite e, aponta como reflexo desse cenário a falta de uma legislação clara. Por conseguinte, a maioria dos presídios brasileiros virou faculdades do crime. De acordo, com o (SINASE), 12,7% dos jovens envolvidos no crime vem de família que não possuem renda; 66% à família possui renda inferior a dois salários mínimos, e 85% são usuários de drogas. Nessa esteira, que leva a decadência social dos jovens envolvidos no crime, acresce-se o desemprego, que se alimenta da falta de educação, e da mão de obra qualificada. Dessa maneira, os jovens brasileiros são inseridos mais cedo no mundo do crime. Sendo assim, constata-se a omissão,e leniência do Estado. Se para o filósofo Sócrates, " os legisladores ao compor suas leis deveriam pensar no país e nos homens" de maneira análoga é perceptível que no Brasil o Estatuto da Criança e do Adolescente não é eficaz na essência da sua aplicação. Diante dos argumentos supra citados, percebe-se que na gênese da criminalidade entre os jovens brasileiros, só a teoria do Estatuto da criança e adolescente não vai resolver a questão do aumento da criminalidade. Portanto , o governo federal, deve criar um plano de ação governamental que insiram jovens em programas sócias de voluntariados. Possibilitar o acesso de crianças e jovens a educação de boa qualidade, com profissionais preparadose qualificados para atender essas crianças e jovens já marcadas pelo a vida do crime. Além do mais, os pais devem desde cedo dar a melhor educação aos filhos, ensinando valores como; amor ao próximo, benignidade, auto domínio, nos quais são de suma importância na formação do ser humano.