O aumento da criminalidade no universo infanto-juvenil é uma consequência direta da falta de estrutura social e educacional no país. Pessoas das camadas mais baixas da pobreza, hoje, correspondem a mais de 60% da população. Tais fatos são à base do problema da elevação do meio ilícito adolescente que atualmente detêm 192 mil jovens em detenções socioeducativas. É uma realidade brasileira a má distribuição de renda. A extrema pobreza ocasiona o aparecimento prematuro de jovens no crime, todavia, esse não é o único problema, a própria mídia urbana fortalece o mau desenvolvimento juvenil, por meio de influenciadores do meio artístico. Hoje, mesmo com leis que proíbam apologias a drogas e crimes, diversos influenciadores, acabam por incentivar o uso de drogas o que, por sua vez, incentivando a eclosão de crimes relacionados ao tráfico (roubo, furto e o próprio tráfico). Até no ambiente escolar acaba por permitir a propagação de infrações, num instante em que, por ventura da falta de infraestrutura adequada. Além do mais, a invasão de traficantes em centros de ensinos atrai os jovens para envolvimentos com transgressões agravando mais o problema. É necessário que as entidades públicas direcionem mais verbas às áreas de políticas sociais e educacionais, trazendo mais equidade ao povo brasileiro. Trazendo mais segurança às escolas, investindo em lazer social, e na distribuição de renda adequada.