Nos últimos anos, a criminalidade juvenil vem crescendo de maneira preocupante no país e não há como negar que cada vez mais cedo os jovens entram para o mundo do crime. Isso se evidencia não só por fatores sociais, mas também econômicos. Nesse sentido convém discutir os motivos que levam a juventude a se tornar um infrator. Sabe-se que a desigualdade social somada ao baixo investimento em educação são um dos fatores que tem elevado a criminalidade entre os jovens, principalmente os homens, negros e pobres. Eles não têm perspectiva de vida, não tem ocupação que possa mantê-los entretidos ao invés disso ficam ociosos e pensando besteiras. Outrossim destaca-se a falta de infraestrutura familiar, pois em muitos casos são filhos de pais separados, desempregados, ou que não tem tempo disponível. Essa falta de participação familiar ensinando valores, responsabilidades e limites os deixam vulneráveis ao erro. Os pais exercem um papel fundamental na educação dos filhos e a sua ausência é prejudicial ao seu progresso. Diante do exposto, o aumento da criminalidade entre os jovens brasileiros é resultante da desigualdade social atrelada à falta de responsabilidade familiar. O governo deve investir em programas sociais que os abrangem desde a infância até a juventude. A família assumir responsabilidades na criação do filho para que saibam desde viverem em sociedade de modo digno.