Segundo um levantamento feito pelo jornal O Globo, os índices de criminalidade entre os jovens têm aumentado e a Fundação Casa está cada vez mais turgida. A escolaridade e a inserção no mercado de trabalho são fatores decisivos pata evitar que adolescentes cometam infrações. Desta forma, cabe às instituições responsáveis ressocializar o interno. A ineficiência do Estado nas comunidades carentes é determinante para o aumento da ocorrência de crimes executados por adolescentes. A falta de amparo estatal faz com que as mazelas das periferias tenham um efeito ainda mais latente na vida daqueles que ali vivem. De mesmo modo, a dificuldade de se inserir no mercado de trabalho faz com que o jovem esteja ainda mais exposto ao tráfico de drogas. É nessa área da economia informal que ele enxerga a possibilidade de sustentar sua família d fugir da fome. As escolas, de péssima qualidade, não oferecem o ensino necessário para que o aluno pobre ingresse na universidade. As escolas publicas formam todos os anos milhares de analfabetos funcionais que graças a sua base deficitária não conseguem mudar de padrão de vida. É necessário, portanto, que o ministério da educação cumpra o Estatuto da Criança e do Adolescente que garante uma educação pública de qualidade, além da justiça brasileira implantar o SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Sócio Educativo). Desta forma, será possível afastar as crianças e os adolescentes das prisões e garantir aos que já estão em centros de reclusão a ressocialização e uma vida digna e de qualidade.