Título da redação:

Criminalidade em meio aos jovens brasileiros

Tema de redação: O aumento da criminalidade entre os jovens brasileiros

Redação enviada em 23/08/2017

O aumento da criminalidade em meio aos jovens brasileiros, no século XXI, é um grande problema social e estrutural que vem atingindo fortemente as relações coletivas da sociedade, que busca uma maneira qualitativa de reduzir seus danos e trazer segurança à população que vem sofrendo com seus malefícios. Entretanto, mesmo com tantos problemas existem órgãos que tentam proteger e reintegrar os jovens a sociedade, mas na maioria das vezes não funcionam por falta de investimentos na sua estruturação física ou na contratação de profissionais qualificados para promoção do serviço, não garantindo seu real propósito e contribuindo para impunidade de menores infratores como demonstrado em matérias passadas do Conexão Repórter. O enraizamento das desigualdades sociais que promove as diferenças das condições econômicas é uma das razões que propiciam a entrada de jovens no mundo do crime, buscando maneiras de se conseguir o que se necessita para vida cotiana, como alimentos, roupa e transporte. Situação semelhante à instauração da lei Áurea em 1888, pois os escravos libertos não possuíam dinheiro e nem condições dignas de se adequar ao mercado de trabalho ou de ter seu próprio meio de ganho monetário, o que com o tempo os fez adentrar em crimes para sobreviver, algo que volta a se repetir devido a dificuldade do jovem se integrar em boas redes de educação e no mercado de trabalho. Paradoxalmente à falta de boas escolas, cursos profissionalizantes e impossibilidade de integração à meios artísticos atrapalha na formação intelectual e cidadã desses jovens, que poderiam afasta-los da criminalidade e contribuir para promoção de melhores condições de vida. Nesse cenário, tendo em vista as atuais condições das escolas, universidades e centros artísticos no Brasil, que tiveram seus investimentos cortados pelo governo federal como exposto pelo Fantástico, intensificaram-se as condições para que cresçam as desigualdades e se instaure uma falta de conhecimento técnico, atrapalhando na entrada no mercado de trabalho e causando uma série de problemas para sociedade pela falta de boa conduta e civilidade dos jovens infratores. Diante dos argumentos supracitados, é dever do Estado garantir o funcionamento das redes de ensino, artísticos e de reinserção dos jovens envolvidos em atitudes ilícitas, protegendo as crianças e adolescentes de prerrogativas criminais ou de abuso físico e moral. Logo se faz necessário o serviço dos governadores, ministros da educação e prefeitos criando-se projetos para reformas e construção das instituições de ensino, artísticas e criação de cursos profissionalizantes para os jovens poderem estar bem preparados para o mercado de trabalho e vida civil, junto com campanhas feitas pela mídia em prol da educação, cidadania e moralidade, e somando-se a isso, a contratação de profissionais para acompanha-los nas escolas como psicólogos, assistentes sociais e pedagogos.