Bolas, carrinhos e bonecas, brinquedos antigamente que eram muito utilizados durante a formação de crianças para a juventude, já se tornaram escassos. Atualmente, a passagem da infância para a adolescência é cercada por crianças “brincando” com facas, canivetes e armas. Originando, portanto, o drástico aumento da criminalidade no Brasil, fato que acomete a sociedade em âmbitos sociais e econômicos. Em uma primeira análise, e notável perceber que as desigualdades econômicas interferem plenamente na entrada dos jovens ao mundo do crime, como em pleno século XXI, o Brasil vem passando por uma grave crise econômica, muitos jovens que veem de famílias pobres e humildes, acabam deixando as escolas para entrarem no mundo do tráfico e roubo, crimes que proporcionam retorno financeiro rápido. É partir do vínculo com esses atos que cresce gradativamente assassinatos dentro da sociedade. Ademais, muitos jovens menores de 18 anos não respondem pelos seus atos e são levados para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, nesses locais eles também não encontram soluções que o ajudam a sair da criminalidade. Como o estatuto da criança e do adolescente prevê que os jovens e crianças recebem escolarização durante o período de permanência de suas internações, de acordo com dados de 2013 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), nem todos esses locais de internação oferecem condições sobre isso. Diante de tal problema, fica claro, portanto, que medidas sejam criadas para solucionar esse impasse. São fundamentais que o Governo Federal juntamente com o ministério da educação ofereça suporte necessário as instituições de internação, criando salas de estudos especializadas em profissionalizar os jovens e crianças. Além disso, cabe também ao governo investir nas escolas, ofertando palestras alertando os jovens e crianças sobre as péssimas consequências da entrada dos mesmos no crime, pois como cita o filósofo Paulo Freire “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”.