A criminalidade sempre existiu, desde a Antiguidade, período qual saqueavam cidades atrás de alimentos, até os dias contemporâneos, o qual é por dinheiro. Pode-se dizer que o advento do capitalismo aumentou a incidência de crimes, graças à necessidade do “ter”. Entretanto, o consumo de drogas ilícitas, pela constituição brasileira, se enquadra, também, na criminalidade, aumentando, portando, os índices da mesma. A lógica capitalista se baseia, principalmente, na competição entre os indivíduos para a conquista de melhores condições, a qual funciona como seleção “natural” social, assim, apenas os mais adaptáveis sobrevivem. Mas, nem todos possuem oportunidades iguais, principalmente os jovens em suas respectivas formações escolares. Eles, além de se preocuparem com os estudos, necessitam se preocupar com a renda familiar, com isso procuram trabalhos para ajudar no sustento da casa. No entanto, não são todos que conseguem essa oportunidade, indo assim para o lado de práticas de crimes. Não obstante, essa criminalidade em dados estatísticos do governo consideram os jovens que utilizam drogas, não apenas os traficantes, mas sim os usuários. E isso é uma forma injusta, pois julgar alguém por usar droga ilícita, como a maconha, tornando-o marginalizado, e incentivar o consumo de drogas lícitas, como o álcool, é totalmente contraditório, pois ambos tem seus efeitos e impactos. Logo, vê-se que a criminalidade marcada nos índices brasileiros é uma mistura de consequência social e conservadorismo. Consequência social pelo sistema capitalista, e conservadorismo em relação ao consumo de drogas. Pensa-se que a descriminalização das drogas, passando de um problema de segurança para saúde pública, além de programas sociais que incentivem os jovens a estudarem e se profissionalizarem, e não apenas dar dinheiro aos mesmos, possa amenizar os casos de criminalidade entre os jovens brasileiros.