Segundo a revista Exame, cerca de 190 mil criminosos são menores de 18 anos. Entretanto, esses infratores da lei não são assistidos da forma correta, fato esse que os levam a cometer os mesmos crimes. Por isso, se faz necessário o debate dessa problemática no âmbito da falta de investimentos na educação prisional e a não atuação da escola. O não investimento na educação dos jovens presidiários é o principal causador do aumento dessa criminalidade. Isso ocorre porque, esses jovens encarcerados, sem acesso à educação, se relacionam com outros que os incentivam a continuar no crime. Essa falta de educação se contradiz com o pensamento de Nelson Mandela, ideia essa que diz que a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo. Nesse contexto, o jovem, por sua vez, é reincidente no crime. Além disso, nota-se que a falta de atuação das escolas é, também, fator causador dessa problemática. Tal fato acontece porque as instituições de ensino, em sua maioria, não desenvolvem atividades extras no contra turno. Isso contribui para que os jovens entre os 16 e 19 anos, tenham mais facilidade de entrar em contato com o crime, situação essa, que se confirma na pesquisa feita pela revista exame, que mostra mais de 110 mil jovens infratores nessa faixa etária. Consequentemente, mais jovens entrarão para o crime. É visível, portanto, que a questão do crescimento do número de jovens infratores deve ser revisada. Em razão disso, o Governo Federal, em parceria com ONGs, deve direcionar os jovens infratores, principalmente jovens primários no crime, para os centros educacionais dessas instituições, a fim de estudar e praticar atividades cotidianas individuais e coletivas. Ademais, o Ministério da Educação, deve fomentar o projeto governamental do Novo Ensino Médio, para que os alunos passem mais tempo na escola, direcionando suas energias em conhecimento. Dessa forma, a criminalidade entre os jovens brasileiros, e sua reincidência nos crimes, diminuirá gradativamente.