Não há como negar que crises econômicas incidem diretamente no aumento dos índices criminais. Entende-se com isso que muitos praticam delitos a fim de saciar anseios e escolhem o viés ilegal por ser mais fácil. Nesse contexto os principais infratores são jovens, principalmente menores de idades que ,via de regra, são inimputáveis perante a lei. Em primeira análise, pode-se afirmar que no Brasil os jovens encontram muitos obstáculos em relação ao mercado de trabalho, já que empresas, em sua maioria , preferem alguém que já tenha experiência na função. Apesar de a CLT garantir ao menos 5% de funcionários menores aprendiz,infelizmente, ainda, não supre a demanda de jovens que necessitam de emprego. Por conseguinte, muitos ficam desempregados e praticam infrações análogo ao roubo, como foi visto em um apartamento no litoral do Rio de Janeiro, em que um adolescente agrediu uma idosa e roubou 1000 reias para comprar remédios para efeitos psicóticos. Além disso, outro fator que deve ser levado em conta em relação à questão, é o fato de jovens possuírem peculiaridades e características comuns inerentes da idade como: falta de responsabilidade e temor, pois muitos conhecem as drogas, o sexo etc..., e devido a condição peculiar de imaturidade não pensam muito nas consequências. Destarte, muitos, por falta de informação e acompanhamento correto dos pais, praticam crimes. Pode se afirmar também, que o crime não está associado apenas a imagem do pobre , já que diariamente vemos nos noticiários jovens de classe média se envolvendo em polêmicas como o caso da Suzane Von Richthofen que a seu mando seus pais foram assassinados. Infere-se, portanto,após os fatos analisados , que medidas são necessárias afim de resolver o impasse. Primeiramente, o governo federal deve em consonância com o ministério do trabalho aumentar o percentual de menores aprendiz nas empresas. Segundamente, alertar à sociedade, através dos canais midiáticos, sobre a importância do dialogo dos pais com os filhos e o acompanhamento de sua vida com o propósito de o instrui-los de maneira melhor. Enfim, assim como as APACS, sistema de ressocialização do preso, reintegra o indivíduo a sociedade.. as medida socioeducativa privativas de liberdade deve trabalhar de maneira análoga, ensinando uma profissão afim de o jovem não ser reincidente educando-o socialmente. Como diz o escritor Gilberto Freire , ,"Sem um fim social , o saber será a maior das futilidades. Logo, educado e com um novo paradigma de vida, o infrator é socializado.