A Realidade do Jovem Infrator. Os jovens representam grande parcela da criminalidade no Brasil. Este alto índice decorre por diversos fatores atrelados a vida familiar e as medidas adotas frente a conduta delituosa do jovem infrator. Tal posição deve ser imediatamente alterada, ou os números só tendem a crescerem com esta realidade. O jovem está exposto em várias situações no seu cotidiano, as quais são imprescindíveis a participação familiar. As orientações paternais são de extrema importância para influenciar as decisões tomadas pelos jovens. A ausência da família traz ao jovem a sensação de desregramento em face da falta de limites para o convívio social e consequentemente a criminalidade. Outros fatores que estão conjuntos é a ausência do rigor punitivo ao jovem infrator e a precarização dos meios ressocializadores. A realidade do infrator saber que sua punição no Sistema Penal está submetida somente a medidas socioeducativas, com no máximo, internação de até três anos, menospreza o caráter punitivo e amplia a audácia dos infratores. Na mesma esteira, a falta de recursos para a ressocialização dos infratores refletem nos jovens egressos do Sistema Penal. A carência de ambientes e atividades adequadas e o número insuficiente de profissionais comprometem a eficácia da reabilitação, por sua vez, retornando o jovem sem capacitação e perspectiva social para sua integração. Assim, é nítido que para combater a criminalidade entre os jovens são necessárias alterações. O Estado deveria investir principalmente nesta categoria de jovens, pois estes também representam a base do futuro da sociedade, à medida que deve incentivar a educação e a inclusão social.