O aumento da criminalidade entre os jovens brasileiros é um problema que tem crescido atualmente. A falta de estrutura familiar e de políticas públicas em questões como: desigualdade social e educação, além do consumo de drogas, são umas das principais causas desse problema. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) dispõe de diversos artigos que relatam os direitos dos adolescentes entre doze e dezoito anos. Apesar de serem garantidos a jovens de todo o país, na prática só muda a realidade dos mais ricos. De acordo com o Sistema Nacional de Atendimento Sócio Educativo, os perfis dos adolescentes envolvidos em crimes são: 51% que não freqüentam a escola, 66% de famílias em situações precárias e 85% de usuários de drogas. Dados que remetem a realidade dos mais pobres. A legislação brasileira institui medidas também elaboradas pelo ECA, em que, jovens com atos menos graves recebam advertências, reparação dos danos ou prestação de serviços a comunidade, já aos que cometeram crimes mais violentos: à internação de no máximo três anos, recebendo a escolarização e profissionalização durante este período, contudo, nem todas as unidades possuem condições adequadas. Como já dizia o filósofo, Immanuel Kant, “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”. É da consciência de muitas pessoas que a educação vem de casa, porém, existem famílias que não possuem uma base sólida, portanto, precisam de ajuda. Sendo assim, instituições que concedem medidas sócio educativas, têm como primordial importância oferecerem acompanhamento psicológico ao paciente e sua família, outrossim, terem as condições adequadas de reeducação, sendo fiscalizadas mensalmente pelo governo.