A má gestão da justiça brasileira leva o jovem cada vez mais cedo a fazer parte da criminalidade. Esse fato é decorrente de adolescentes com bases escolares e familiares desestruturadas, encontrando no mundo do crime uma maneira acessível para obter o que querem, pois estão cientes que a lei não os punirá por suas atitudes antes dos 18 anos. De acordo com o Conselho Nacional da Justiça, 75% dos adolescentes infratores no Brasil, são usuários de drogas. Em diversos casos, o jovem inicia o consumo de drogas ilícitas, pois convive com uma família sem estrutura e é facilmente influenciado por outros usuários, assim começa a cometer crimes para sustentar o uso que se torna um vício. Em outros casos, o jovem necessita ajudar em casa financeiramente e escolhe o tráfico para adquirir dinheiro, pois tal atitude não acarreta em uma punição severa para o menor. O número de casos criminosos cometidos por menores são elevados, principalmente em regiões periféricas, onde a segurança é mínima e a influência ao crime é vasta. O número de jovens infratores dispara a cada ano, principalmente entre os rapazes de 16 e 17 anos. Diante dos fatos mencionados, é imprescindível uma lei que diminua a maioridade penal, julgando maiores de 16 anos responsáveis por suas atitudes. Isso ajudaria a suprimir a criminalidade pelo medo, desde que as medidas sejam rígidas. Além disso, cada Estado deveria se preocupar na criação de programas socioeducativas como esportes e cursos assalariados para menores aprendizes, evitando a permanência dos jovens nas ruas e os apoiando a fazerem um bom trajeto de vida.