A criminalidade juvenil sempre foi um problema social ao longo da história do mundo, desde o livro clássico de Charles Dickens "Oliver Twist" já podemos ver o nítido retrato da infância perdida de um garoto de rua, que sem condições de vida acaba por se voltar ao crime como meio de subsistência. Hoje, ao invés das ruas londrinas do século XIX vemos nas cidades brasileira exatamente o mesmo problema, jovens que vão para o mundo do crime, pouco a pouco moldando um futuro negativo para si. Não é difícil se ter noção de que a maior parte dos jovens infratores pertencem a classes sociais mais baixas, justamente pelo fato de possuírem menos chance de bem-estar do que jovens mais ricos, além de muitos viverem em periferias e ambientes dominados pela criminalidade, o que acaba sendo uma influência negativa para a formação da mentalidade do adolescente. Embora a primeira impressão que podemos ter é que o meio correto de acabar com isso seriam medidas mais punitivas, estatisticamente sabemos que a reincidência criminal de jovens que cumpriram medidas educacionais em fundações como a CASA é de apenas quinze por cento, enquanto que em alguns estados a reincidência chega aos vinte e cinco por cento. Tendo em vista isso é importante visualizarmos medidas socioeducacionais para jovens visando um maior investimento do ministério da educação em agências de re-socialização para menores infratores ao mesmo tempo que o ministério da justiça e segurança pública tomam medidas mais duras em relação a criminalidade, se necessário até mesmo usando do exército para desocupar regiões dominadas pelo crime organizado, outras medidas podem ser tomadas mas essas são umas das mais importantes para podermos cortar a influência de bandidos sob nosso jovens.