Consoante sociólogo francês Émile Durkheim, o fato social reconhece-se pelo poder de coação externa que exerce sobre o indivíduo,ou seja, as ações do sujeito é influenciada pelo meio social em que vive. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que o Brasil se enquadra em um grave problema no aumento de atos infracionais praticados por adolescentes. O descaso social, desestruturação familiar e a omissão de políticas públicas agravam essa problemática. É indubitável que a cultura da violência se espalha, e a juventude é injustiçada. Segundo o Instituto de pesquisa econômica aplicada(IPEA), em 2016, houve um aumento explosivo na violência contra jovens negros. Fica claro que as mortes vêm se disseminando de forma heterogênea, pois traz em consideração fatores geográficos, étnicos e socioeconômicos. A urbanização acelerada intensificou o inchaço urbano nas regiões metropolitanas que proporcionou a criação de periferias onde se encontram condições facilitadas para a criminalidade. O fácil acesso à droga e armas de fogo nesses lugares ocasiona no desequilíbrio familiar provocando a desestruturação de lares com a falta do pai ou da mãe. Por conseguinte, o sistema de segurança pública não é capaz de investigar e punir criminosos, assim gera na população a sensação de abandono.Além disso, os policiais assumem uma postura repressora abusiva e de letalidade no policiamento preventivo no combate a criminalidade. A corrupção e omissão da polícia serve como um agravante nos casos de violação e execução extrajudicial, como as chacinas ocorridas em Barueri no estado de São Paulo em 2015. Destarte, entende-se que criminalidade entre jovens está se enraizando na sociedade brasileira. Em primeiro Lugar intensificar e melhorar o treinamento na capacitação de jovens policiais. Em segundo plano o auxílio de empresas, bancos, prefeituras e serviço público na geração de novos empregos, pois é um dos principais motivos dessa classe entra para o mundo da criminalidade, a somar com a ajuda do Ministério da Educação(MEC), ONGs e escolas para conscientização a partir de aulas e palestras como o foco em qualificação e educação do jovem,pois segundo o filósofo grego Epicteto só a educação liberta.