De acordo com Patrick Harry, ex-governador do Estado da Virginia dos EUA, a sociedade tende a fechar os olhos, diante de uma verdade dolorosa. Nesse sentido, o aumento da criminalidade entre os jovens no Brasil é um segmento do modelo estrutural da sociedade, enraizado nos anseios desta parcela da população. Por conseguinte, observa-se, as consequências relacionadas à segurança, reflexo amplificação da violência e da diversificação dos crimes cometidos. Segundo Tara Hunt, escritora do livro ´O Poder das Redes Sociais`, que segundo ela, descreve o poder das mídias sobre a população. Por esse ângulo, a internet e a infinidade de programas televisionados, possuem ligação direta com o aumento da criminalidade, pois expõem os jovens muito cedo ao mercado consumista e a sensação de inferioridade pela falta de recursos monetário, para adquirir os produtos necessários para ser bem visto na ´sociedade`, levando indivíduo, a procurar meios muitas vezes ilícitos para adquirir tais necessidades. Logo, os meios de comunicação em sua dicotomia, servem de modo inquestionável, para a segregação social, impondo critérios de aceitação que não estão presentes em nossa Carta Magna. Não é demasiado lembrar, que o filosofo Rousseau em sua tese descreve, que a natureza fez o homem feliz e bom, porem a sociedade deprava-o e o torna miserável. Nessa perspectiva, as cidades globais, tornam-se o grande ambiente para a proliferação da criminalidade entre os jovens, pois oprimidos pela grande desigualdade e a falta de oportunidade de mobilidade social, se tornam um problema para a segurança, porque veem nos atos criminosos, como o único meio de ascensão na sociedade. Desse modo, a chaga social antes relegada, se alastra com sua nova face que é a violência, onde não á classes ou idades, obrigando ao aparato policial a se remodelar. É irrefutável, que o aumento na criminalidade entre os jovens é resultado do meio a que são expostos. Em vista disso, cabe ao Poder Legislativo formular projetos de leis que regulamente propagandas que incentivam o consumo, para que essas possam ser controladas e monitoradas, para assim não passarem nos intervalos programação dos jovens. Por fim, o Ministério da Educação deve formular cartilhas ilustrativas, que mostre de modo descontraído e prático, as leis pétreas brasileiras, pois desse modo criará uma consciência de igualdade.