No livro "Capitães da Areia" Jorge Amado retrata a vida dos meninos de rua da Bahia, que por falta de condições sociais, têm como principal meio de vida a criminalidade. Entretanto, fora da ficção, a realidade não é diferente, o aumento da criminalidade entre os jovens brasileiros é um impasse que necessita ser atendido. É possível perceber o alto índice de delitos que ocorrem todos os dias no país, o aumento dos atos violentos pode ser a consequência de fatores econômicos e sociais que persiste como entrave. Desse modo, ao analisar o contexto dos infratores, a situação da maioria é de carência familiar sendo eles em maior parte meninos, negros com idades entre 14 e 17 anos, que por não possuírem instruções familiares e condições financeiras, acabam ingressando no mundo do crime. Alem disso, por não existirem medidas severas aos menores de idade, os criminosos mais velhos aproveitam para consolidar crimes graves através dos jovens, os quais acabam arriscando a vida por causas alheias e por muitas vezes são motivados à largar a escola para se engajar na criminalidade. Nesse contexto, O filósofo e matemático Pitágoras acreditava que se houvesse a educação da criança, não seria necessário castigar os homens. Logo, a questão da vulnerabilidade entra em conflito, pois ainda que hajam retratação aos jovens, medidas que punam os motivadores também são devidas. Fica claro, portanto, a necessidade fundamental da educação cabe aos governos estaduais a promoção de acompanhamento à famílias em situações precárias sendo essas selecionadas através das escolas, as quais analisarão o comportamento do jovem dentro da sala de aula e acionarão assistência social, assim como nos casos de crimes influenciados por terceiros, as autoridades poderiam punir tanto o menor infrator como também o incitante dos atos. Promovendo assim, a diminuição do uso de jovens como executores de crimes bem como respeito e condições social à todos.