Nos estados democráticos de direito, as redes sociais oportunizam a independência do indivíduo, em relação aos meios tradicionais de comunicação. A liberdade de expressão promovida nesse ambiente, gera debates de construção e desconstrução de idéias, que podem transcender barreiras sociais e políticas. Em contraste à mídia convencional, a rede social promove um debate mais justo, já que quase não há conflito de interesses comerciais. Como consequência algumas políticas públicas, sem o arrefecimento midiático, deixam de ser populares. A polêmica reforma da Previdência Social exemplifica essa condição. No que se refere a intercâmbio social, que é a interação promovida pelas redes sociais, ocorre uma integração de parte da população,independente da classe social, movidos por um ideal em comum. Como reflexo a mobilização da sociedade é maior. Os movimentos que levaram à queda da ditadura no Egito, durante a Primavera árabe, é um exemplo disso. No Brasil, durante os protestos de 2015, as redes sociais protagonizaram ao lado dos manifestantes. Isso sugere que, esses dispositivos foram cruciais para a mobilização nacional contra a corrupção. Ainda, cabe mencionar que os principais meios de difusão de informação ignoraram inicialmente os movimentos. Desse modo, fica claro que as redes sociais se tornaram uma das principais ferramentas de manutenção da democracia. Cabe ao governo, através do ministério das telecomunicações, investir em leis, afim de manter um ambiente virtual livre de influências econômicas e políticas. Assim garantindo que as redes sociais continuem sendo um espaço democrático.