As fronteiras do globo terrestre estão diminuindo à medida que tecnologias informacionais atualizam as interações comunicativas com diferentes culturas. As mídias digitais a partir do ano 2000 tornaram-se o meio de maior impacto social perante seu poder democrático e instantâneo. É preciso considerar, antes de tudo, a influência para com os jovens dos portais de livre comunicação, como as redes sociais, que criaram o efeito quiral das tribos urbanas; assim como na química orgânica, onde há complemento das ligações que beneficiam a natureza de um determinado composto. No âmbito social, agrupamento de ideias formam ativismos em busca de espaço opinativo, da mesma maneira que a Primavera Árabe favoreceu os interesses da população em renovar os governos vigentes. Entretanto, as mobilizações presentes nas redes são capazes de regredir a democracia e a liberdade de expressão, devido ao fato das informações serem codificadas e vinculadas de forma anônima, sendo assim não é possível prever organizações de ataques terroristas. Grupos de invasores online, como ´´Hackers`` podem criar discursos de ódio e atacarem minorias dentro de um ambiente sem lei. Fica evidente, portanto, que o ciberativismo é um movimento capacitor da cidadania, havendo espaço para o diálogo, sendo assim é necessário regulamentar seu uso. O marco civil da internet em parceria com empresas de softwares deve catalisar filtros nos motores de dados, sites devem ser catalogados e responsabilizados pelo conteúdo exposto. Ferramentas de espionagem servem como precaução ao uso indevido de um meio imaginário, muito explorado por seus criadores.