Cada cidadão tem o seu direito - e dever - à participação política em certas decisões do estado. Atualmente esse exercício da cidadania tem se feito muito presente na realidade do nosso país. Pois a internet, entre tantas outras funções, está sendo um papel crucial no ativismo de muitos grupos, principalmente no cotidiano de jovens - antes desacreditados na política - que lutam pelas suas concepções de verdades e valores. O Ciberativismo - como é conhecido esse tipo de propagação de ideias - é fonte constante de críticas que muitas vezes são apenas "da boca para fora". Muitos cidadãos não sabem exercer os seus papéis e acabam por desvalorizar uma causa maior devido às suas maneiras de agir nas redes sociais e fóruns de debate. O objetivo do ciberativismo é facilitar a comunicação entre pessoas em prol de uma mesma causa. Então, o mais aceitável é que nós, como cidadãos, passamos a fazer e praticar tudo o que falamos ou que pelo menos haja menos falação e mais ação! No entanto, já é notável que o ciberativismo tornou-se peça fundamental nas expressões e opiniões de cada indivíduo diante de determinado assunto. Prova disto são as famosas manifestações brasileiras ocorridas em junho de 2013, que, entre tantas formas de propagação, só poderam ser realmente concretizadas através de eventos nas redes sociais e divulgação em blogs. Tais tipos de manifestações foram muito importantes para mostrar ao governo que o povo tem voz e diante de tantas injustiças não aguenta calado. Nesse sentido, é realmente verídico o impacto que as redes sociais causam nas pessoas, pois, além de uma forma de inclusão social, é - mais um meio - de demonstrarmos o que é um verdadeiro exercício da cidadania. Portanto, nós - como indivíduo e sociedade - devemos nos integrar cada vez mais nessas causas, fazendo petições, organizando protestos e convidando novas pessoas. Além disto, devemos usar os outros meios de comunicação como aliados para ajudar na realização de tais causas. Assim, o mundo seria composto de verdadeiros cidadãos políticos, e não, seres alienados.