No Brasil, o ativismo nas redes sociais tem desencadeado muitas manifestações que colocam em pauta os anseios da sociedade. Sobre essa questão há desacordo entre aqueles que acreditam que a internet é uma ferramenta importante do ativismo e aqueles que acreditam que são necessárias ações fora do computador para atender à demanda social. É necessário, portanto, encontrar medidas que orientem as pessoas a utilizar as redes sociais para garantir seus direitos de modo efetivo e seguro. As redes sociais auxiliam muito na difusão de ideias e possuem uma escala de engajamento que permite a criação de movimentos em defesa de causas importantes. Um grande exemplo da dimensão da adesão que alguns movimentos da internet ocasiona é a Primavera Árabe, que aconteceu no Oriente Médio, na qual com o auxílio das redes sociais as populações conseguiram retirar alguns políticos ditadores do poder. Dessa forma, através das redes sociais, as pessoas com um interesse em comum se unem e conseguem mudar realidades da população. Por outro lado, existe o problema do ‘’ativismo preguiçoso’’, porque muitas pessoas limitam seu campo de atuação apenas para a frente do computador, acreditando que o simples fato de dar ‘’like’’ em alguma publicação ou compartilhar imagens vai ajudar nas manifestações. O ideal seria que a internet servisse para unir pessoas para lutar por um mesmo objetivo com ações fora das redes sociais, como manifestações nas ruas ou realizando diálogos com os responsáveis por determinados problemas. Portanto, é necessário que algumas medidas sejam tomadas para racionalizar a utilização da internet pelos indivíduos. É importante que se adotem nas escolas disciplinas que abordem o uso correto das redes sociais, conscientizando as pessoas sobre a importância dos movimentos virtuais, quais os impactos deles na sociedade e as suas limitações. Além disso, deveria ser ensinado também quais os direitos básicos dos cidadãos brasileiros, para que todos pudessem lutar por uma vida melhor.