As redes sociais tornaram-se parte integrante da sociedade permitindo que essa atue de forma mais dinâmica em causas políticas, sociais e humanitárias. A multidão que se reunião, na Av. Paulista em julho de 2014, com apenas alguns dias após os jornais noticiarem a tropa de choque indo contra alguns manifestantes, na Consolação, mostra a velocidade das redes sociais. Há trinta anos isso seria impensável, não o número de pessoas unidas por uma causa mais a agilidade na qual essas informações se propagaram e o retorno que trouxeram. Isso não é um fenômeno exclusivo do Brasil. A Europa tem enfrentado a entrada de milhares de refugiados principalmente vindos da Síria. Na contra mão dos governantes, cidadãos da Islândia criaram, por meio das redes sociais, uma lista de famílias que colocaram suas casas a disposição para abrigar os refugiados. Por meio dessa ferramenta, a população diz aos seus representantes o que querem, pensam e esperam deles. Com essa tecnologia, cidadãos do mundo e do Brasil buscam uma democracia mais direta e menos representativa através da qual repensam a sociedade e o seu papel nela. O Brasil, olhando para a importância desse novo meio de comunicação global, luta para criar leis que regulamentem o uso da internet e de todo o seu aporte. Isso não é suficiente! É necessário um trabalho conjunto entre Governo e escola trazendo conscientização no uso dessas novas ferramentas e motivando a utilização entendendo que elas fazem parte dessa nova forma de fazer política, de vivenciar a humanidade, do ser social.