Protestos e revoluções para a mudança social/política nos ocorrem desde a Antiguidade. A Revolta de Spartacus e a Revolução Francesa são uma delas, e que deram certo pelo interesse comum e não individual de quem as idealizaram. Hoje em dia o que basicamente foi mudado foi forma de organização e discussão das ideias revolucionárias. O mundo virtual se tornou o principal meio de debate e planejamento para os protestos, através das redes sociais. Nelas os integrantes de grupos buscam e transmitem informações de interesse comum. Todo esse conteúdo não se estagna no mundo virtual, na maioria das vezes esses grupos se reúnem fisicamente e realizam protestos afim de galgar ou melhorar o que idealizaram. Como exemplo dessas movimentações temos os protestos ocorridos em todo o Brasil em 2014, e os que ocorrem atualmente contra o presente governo. O que está ocorrendo cada vez mais nesses protestos é o choque de ideologias diferentes. Com a organização desses encontros por redes sociais qualquer pessoa pode saber quando eles ocorrerão , inclusive pessoas/grupos contrários. E quando essas ideias opostas estão em um mesmo espaço há conflitos entre os grupos e em alguns casos, violência física. Todos estes grupos estão no seu estado de direito desde que não imponham suas ideias à outros de forma violenta. Cabe ao poder público preservar a nossa democracia e permitir a coexistência de ideias antagônicas com o devido reforço policial nas realizações destes protestos. E cabe aos líderes dos grupos lembrar o real motivo pelo qual eles estão ali para que permaneçam de forma cívica nos encontros. Assim essa violência nos protestos cessará.