Na sociedade contemporânea, uma das grandes forças motrizes dos meios de comunicação são as redes sociais: “Facebook”, “Twitter”, “YouTube” e outras tantas. Sendo que, por meio dessas interfaces virtuais, as pessoas se tornaram agentes formadores, disseminadores e receptores de opiniões políticas, econômicas e culturais, pois o diálogo foi facilitado e a troca de conhecimento não apenas modernizou, como também virou peça chave dentro dessa engrenagem, que é comutação de informação. O poder da evolução virtual tem unido a sociedade, pois a coadunação de ideologias proporciona a fusão de posicionamento frente aos problemas sociais. Recentemente, os jornais têm refletido as passeatas, as reivindicações e as propostas do povo que sai as ruas e perseguem seus direitos, por exemplo, os "panelaços" e os movimentos: “o gigante acordou”, “não é só pelos vinte” e outros. Não obstante, essas situações têm sido desencadeadas por revoltas que se iniciaram no meio “on line” através das redes que juntaram manifestantes e adeptos de opiniões semelhantes. Assim, essa ferramenta tem se tornado mediador no pensamento crítico das pessoas, seja em relação aos políticos, às lutas sociais, às disparidades financeiras etc. Contudo, esse quadro de comprometimento com os ideais do país é parcial e relativo, pois reflete dois personagens, o ciberativista que fomenta à ida para às avenidas, com pensamentos revolucionários e cheios de argumentos favoráveis à causa discutida, mas fica preso à cadeira por falta de atitude, e o ativista social, o qual é o protagonista da ação, enfrentando de braços abertos a opressão e a busca pelos direitos de todos. Logo, se observa à falta de compromisso e vontade do ser alienado socialmente, que se esconde por de traz da tela do computador, até porque é muito fácil lutar pela causa sentado ao lado do copo de refrigerante, ou seja, não correndo nenhum risco de agressão. Sendo assim, é essencial a mudança dessa mentalidade e o comprometimento com a nação mediante ao empenho, a força e a presença da população nas discussões e lutas pelos ideais comuns. Portanto, frente as questões relevantes formadores dos princípios nacionais é preciso engajamento da população como um todo, pois somente solidificará e homogeneizará a opinião da sociedade quando isso se tornar um corpo uniforme e constante, ou seja, é inevitável a presença de todos. Não obstante, é preciso a divulgação nas redes sociais sobre os atos dos movimentos, ações de compromisso, locais e horários de manifestações, etc, mas a participação é extremamente importante e primordial na construção da imagem face ao sistema que oprime. Assim, o militante virtual passa a ser presente e conquistador do espaço físico.