Ciberativismo é uma forma de ativismo realizado por meio da internet, em que grupos buscam unir pessoas capazes de debater ou reivindicar por alguma causa. Nesse contexto, as redes sociais surgem não apenas como alternativa de comunicação, mas sendo um elo que propicia a organização de movimentos político ou civil, transformando, assim, a sociedade contemporânea. As tecnologias de informação foram fundamentais para mobilizar protestos populares, como as Manifestações de Junho de 2013, no Brasil, e os levantes árabes. Nesse cenário, as redes digitais figuram como alianças que juntam povos, promovendo ações militantes, que instigam o outro a participar e apoiar movimentos. Não obstante, elas proporcionam, também, ações humanitárias, como as doações aos refugiados sírios, ou campanhas em prol de um bem, despertando o caráter social e ético do cidadão. Entretanto, as redes virtuais podem funcionar como mecanismos que violam a moral, à medida que são utilizadas para propagar falsas ideias ou promover encontros de facções, que incitam à violência. Assim, surgem o bullying e a invasão de privacidade. Outrossim, existem grupos que vão para as manifestações seja para promover a violência ao outro, seja para degradar o patrimônio público. Em síntese, o ativismo social proporciona um maior engajamento da comunidade. Dessa forma, a mídia deve difundir campanhas conscientizadoras sobre a importância das redes digitais e dos impactos dela na nossa sociedade. Todavia, a escola, atrelada a família, devem preparar indivíduos a fim de que respeitem as liberdades democráticas do próximo.