O avanço tecnológico do século XXI propiciou a criação de novos meios de comunicação que revolucionaram a forma de se relacionar em sociedade. Atualmente a conectividade móvel através dos “smartphones” torna crescente o fluxo de informações, propagada através das redes sociais. Dessa forma, o ativismo digital, denominado como engajamento virtual por uma causa social, é um importante fenômeno sócio politico contemporâneo. É evidente que com o advento das redes sociais tornou-se muito mais prático agir e criar movimentos em prol de uma causa. Exemplos disso foram os manifestos ocorridos no Oriente médio e norte da África, conhecidos como Primavera Árabe, para a derrubada de governos ditatoriais. Assim como as manifestações políticas no Brasil , ocorridas a partir de 2013. Ambas surgiram e foram divulgadas através do Facebook e Twitter . Esses protestos demonstram a importância dos recursos tecnológicos para a comunicação em massa, sendo capazes também de transformar a consciência de cidadania de um povo. Entretanto, segundo o conceito desenvolvido pelo sociólogo Zygmunt Bauman sobre “Modernidade Líquida”, vivemos em uma época de volatilidade, de incerteza e insegurança a qual as conexões são facilmente rompidas. Ou seja, o grande fluxo de ideias apresenta também aspectos negativos, pois, as informações chegam tão rápido que não temos tempo de refletir sobre elas e averiguar sua legitimidade, isso muitas vezes culmina em um engajamento parcial e frívolo, análogo a um “modismo”. Portanto, é necessária a atuação da Escola para a conscientização dos alunos sobre o uso das redes digitais, por meio de palestras educativas, alertando sobre seus pontos positivos e negativos. Além da Família e a Mídia promoverem debates sobre o assunto. Para que assim possamos usufruir desses avanços transformando-os em recursos a favor da população.