É vero que, nos últimos anos, temos acompanhado uma forte onda de protestos e movimentos no meio digital. A grande influência das redes sociais na vida humana e o surgimento da geração “Z”, que já nasce mergulhada no mundo digital, trouxe uma nova forma de protestar, conquistar direitos e de apoiar causas. Curtidas e compartilhamentos são os elementos essenciais para manter esse sistema vivo e, por isso, são responsáveis pela repercussão de determinado fato. Das inúmeras publicações que vemos diariamente, as que mais chamam a atenção são casos com um forte apelo emocional como os casos de homofobia, xenofobia, racismo e relatos de violência contra a mulher e a criança. Os Ativistas Sociais têm uma forte ferramenta nas mãos. O poder da internet e das redes sociais já foi testado e aprovado pela sua eficácia em mobilizar não só pequenos grupos, mas o mundo. Um exemplo dessa mobilização mostrou seus resultados na Primavera Árabe. Esse movimento, com o fundamental apoio da redes sociais, foi capaz de derrubar ditadores que há anos detinham o controle em regiões do Oriente Médio. Outro exemplo notável foram as mobilizações no Brasil em 2013, nas quais as pessoas se organizaram através da rede em prol de objetivos comuns. Apesar, entretanto, de todos os pontos positivos apresentados, ainda existem pessoas que usam dessa brilhante ferramenta para promover o ódio: o ativismo do mal. Frente a isso, a união entre governo e sociedade pode levar à diminuição desse ódio gratuito através de campanhas de conscientização em ações do governo em escolas. A tomada de consciência do indivíduo também é uma peça desse quebra-cabeças.