O avanço tecnológico ocorrido nas últimas décadas modificou as formas de interações sociais com as possibilidades permitidas pela internet e as redes sociais. As redes sociais permitem o contato virtual de grupos com interesses em comum e que se utilizam do espaço cibernético para o ativismo social em busca de melhorias para a sua causa. As redes sociais ampliaram o alcance de causas sociais mais diversas, como o feminismo, o movimento LGBT ou o movimento Down. Esses movimentos têm em comum a utilização das redes para informar, buscar apoio e mobilizar a população em prol de mudanças políticas. Nos últimos anos houveram casos em que essa pressão foi bem sucedida. Um exemplo foi a primavera árabe que derrubou diversos regimes ditatoriais no oriente médio. No Brasil, houve as manifestações de junho de 2013 que conseguiram uma reforma política iniciada em 2015 abordando temas como financiamento político e a redução de ministérios que sem uma mobilização dificilmente seriam discutidos. Em suma, o espaço virtual propiciou o encontro de pessoas que defendem causas sociais em comum e tornou-se um espaço que incita mudanças políticas. Para isso, são necessárias transformações na maneira que o Estado reage a essas queixas. Ele deve escutar e resolver os anseios da população e não os inibir de forma violenta. Também é necessária uma mídia que defenda os interesses do povo, propagando as mensagens dos movimentos sociais e denunciando os casos de violência por parte do Estado.