Atualmente, vivemos em um mundo cada vez mais globalizado, no qual a dinâmica de informações é intensa e constante. E assim, a troca de ideias entre os mais distantes pontos da terra tornou-se ainda mais frequente com o advento da internet. O que fez crescer a voz e a força de expressão do povo que muitas vezes era ignorado. Então, tendo em vista acontecimentos recentes em nosso próprio país, pode-se dizer que o ativismo social nas redes digitais tem um poder transformador em vários setores. É inegável e de compreensão geral que o brasileiro já foi conhecido por ser acomodado e por aceitar tudo passivamente. E que quando se tratava política, corrupção por parte do governantes era um fenômeno que muitos já estavam acostumados. No entanto, não é mais o que se percebe na sociedade, vemos as mídias digitais como objeto de mudança, auxiliando a população nas atuais mobilizações contra o governo. Bem como, numa perspectiva mundial, foi observado na Primavera Árabe, um conjunto de manifestações que aconteceram entre o norte da África e o Oriente Médio, organizadas quase que exclusivamente através das redes digitais. Nota-se que o poder disseminador das ferramentas digitais é imenso, considerando as mudanças efetivadas nos projetos, como a derrubada de ditadores, a ampliação de direitos civis em alguns países com o recurso do voto e consequentemente a chegada de uma brisa de democracia. Em suma, pode-se vislumbrar a força que emana da população munida apenas de um aparelho digital de alcances inimagináveis, só resta que as reivindicações desejadas sejam atendidas. Por exemplo, por meio da criação de plataformas online, através de parcerias público-privadas, para que as pessoas possam expor suas requisições. E também, pode-se implementar, em conjunto com o governo, relatórios mensais nas prefeituras com as queixas de cada município e entregando-os na Câmara dos Deputados, onde é elaborada a maior parte dos projetos de lei.