Monarquia absolutista. República velha. Ditadura militar. Décadas se passando junto da constante luta pela liberdade de expressão, que enfim foi alcançada. O poder da fala acarretou em várias conquistas, que, com o auxílio das redes sociais, se intensificou, é o caso do ativismo. Com isso, é preciso observar no que esse fenômeno pode ajudar a sociedade, porém, sem se esquecer de tomar alguns cuidados. Primeiramente, é preciso observar aspectos positivos deste ciberativismo. Como foi visto em alguns casos, ao exemplo das manifestações ocorridas no Brasil em 2013, a população se uniu através da internet e reivindicou pelos seus direitos. E essas lutas ocorrem diariamente, seja por meio de abaixo assinados online, compartilhamento de escândalos envolvendo violação dos direitos humanos, entre outros casos, deixando claro os benefícios que estão surgindo para a população. Entretanto, alguns pequenos problemas podem ocorrer. Devido a praticidade e comodidade que a era digital proporcionou, alguns indivíduos se auto-intitulam "ativistas" apenas por compartilharem uma ideia no facebook, e esquecem do real sentido da palavra, que significa, agir, se levantar e lutar contra algo visto como incoerente. Fica claro, portanto, que com esta nova geração imersa nas redes sociais, o combate aos ideais retrógrados e excludentes, por meio de ações em conjunto, está aumentando consideravelmente. E para que isso sempre ocorra, é papel da sociedade como um todo, participar do ciberativismo, através da criação de fundações online, que visam confrontar todo tipo de violação, seja dos direitos humanos, animais ou da preservação ambiental. Apenas assim, não ocorrerão novos anos de chumbo.