Em 2012, o estadunidense Jason Russell, cansado de assistir à Uganda (país da África) tomada por marcantes desigualdades sociais promovidas tanto pelo passado histórico quanto pela criminalidade de guerrilhas, promoveu nas redes sociais um video no qual expõe toda a realidade do país e ainda denuncia o maior líder das milícias. A adesão do video foi tão acentuada em compartilhamentos, grupos de debates que discussões sobre o poder da internet no âmbito global tornaram-se frequentes. É inegável a rápida ascensão dos meios digitais, eles proporcionaram a coleta de informação tanto mais transparente quanto instatânea. Sendo que com a difusão maior de conhecimento, populações em regimes fechados a exemplo dos ditatoriais tem acesso a ideais democráticos. A primavera árabe foi um desses segmentos, por meio de redes sociais, os povos sejam libâneses, sírios, egípcios organizaram-se para reivindicar direitos básicos como o de escolher o próprio líder. A cidade de Cairo, no Egito, chegou a mobilizar um milhão de pessoas na praça principal, fato proporcionado pelas redes digitais aderidas principalmente pelos jovens. No Brasil, segundo o portal G1, do ano de 2008 à 2013 a porcentagem de jovens que usam a internet pulou de 58% para 84%, ou seja, em apenas 5 anos a nova geração de brasileiros está quase em totalidade no meio virtual. E isto cria acentuados impactos no país: maior acesso a educação, a diferentes culturas, entendimento da geopolítica mundial, choque de ideais. O advento das redes digitais proporcionou o auge da globalização, haja vista que tornou barreiras físicas insípidas. No entanto, coexistam com isso tanto o problema de superexposição como o da marginalização dos que não tem acesso a essa estrutura. Portanto cabe ao estado gerar a inclusão digital com ofícinas do estudante, computadores na escola ou até distribuição de internet sem fio para populações carentes.