Segundo Lavoisier, "na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Ao julgar o panorama atual, essa mudança pode ser vista nas novas ferramentas de ativismo social: as redes digitais. Diante desse cenário, a participação dos cidadãos em discussões aumentou, repercutindo de forma diversificada no cenário nacional. Um desses impactos é o maior envolvimento dos jovens em questões sociais e, sobretudo, políticas. Devido a proximidade com a internet, o indivíduo tem conhecimento sobre causas com maior facilidade do que antigamente, contribuindo com a divulgação do movimento e, consequentemente, ajudando a aumentar o número de adeptos. Nesse contexto, as redes digitais corroboram com a propagação veloz de ideias, permitindo um maior alcance e difusão de valores como a coletividade. Por outro lado, essa facilidade de ativismo também proporciona comodismo aos praticantes, visto que o ato de apenas participar digitalmente se torna satisfatório para a maioria, diminuindo a "mobilização concreta" por meio de manifestações nas ruas. Ademais, o anonimado proporcionado pela internet gera -em sua maioria- discussões conflituosas, trazendo um debate repleto de desrespeito e intolerância. Fica claro, portanto, que os novos meios de ativismo trouxeram mudanças significativas na forma de participação social. Para aprimorar tal quadro, é necessário que instituições como a escola e a família estimulem o senso crítico e a maior inclusão do jovem nas questões nacionais por meio de palestras e apoio, respectivamente. A sociedade também deve fazer a sua parte e ser mais ativa fora do meio virtual, comparecendo em mobilizações e assim, exercendo um papel fundamental para a melhoria do país.