Os novos meios de comunicações, como as redes sociais, possibilitam um novo modo de lidar com o mundo, bem como novos caminhos para a interação política, social e econômico. No entanto, Bauman afirma que esta é uma modernidade líquida, na qual os indivíduos não possuem mais padrões de referência, e se tornam pessoas sem consistência, e muitas vezes com engajamento parcial. É evidente notar que as redes sociais geram grande impacto na sociedade, uma vez que permite que os internautas tenham ampla informação e comunicação em massa. A título de exemplo, tem-se os movimentos de 2013 e a Primavera Árabe, que reuniram pessoas de diversos lugares, através da internet, para irem às ruas com o intuito de promover mudanças. Entretanto, a “alienação ideológica” que Marx se refere, é perceptível quando a geração das redes sociais passa a não ter mais um envolvimento direto com a luta, e ligam isto a um pensamento que o apoio pela internet, curtir e compartilhar, é autossuficiente para que haja desenvolvimento no âmbito social, político e econômico. É notório, portanto, as grandes modificações que o ativismo tem sofrido, em vista disso, se faz necessário algumas mediações. Sendo assim, as escolas, como meio educacional, poderão atuar conscientizando os alunos e ensinando seus direitos como cidadãos, no mesmo modo que as famílias poderão intervir estimulando os filhos a cobrarem seus direitos, assim como a mídia poderá trabalhar positivamente, incentivando-os. Dessa forma, a sociedade deixará de ser sem consistência, na medida em que sincronize o mundo virtual e as atuações no mundo real.