A cultura, que se refere a tudo aquilo produzido pelo ser humano e não próprio da natureza, agrega muito valor ao saber e à prática humana. Ela, assim como a educação, tem a capacidade de transformar uma sociedade por meio de seus ensinamentos e conceitos. Mas, apesar de ser de extrema importância social, a produção cultural não possui o merecido papel de coadjuvante societário na nação verde e amarela. Os principais meios de acesso à produção cultural – cinemas, teatro, shows, museus, bibliotecas e outros – são inacessíveis para a maioria do povo brasileiro, principalmente das classes C/D e E. Visto que, os valores praticados para ter acesso a estes locais são incompatíveis com a realidade financeira vivenciada por boa parte da população. Um bom exemplo disto foram as Olimpíadas que aconteceram no Brasil em 2016, cujos ingressos para assistir às principais modalidades esportivas custavam valores absurdos. Além dos preços incabíveis praticados nos ambientes de exposição cultural há, também, outro ponto que vale a pena ser abordado, a insignificância dada pelo Governo Federal à cultura, já que, Michel Temer, assim que assumiu a cadeira da presidência, decidiu extinguir o Ministério da Cultura. Uma prática explícita de desvalorização cultural. O acesso à produção cultural no Brasil é, portanto, uma temática de extrema importância social, pois, assim como a educação, ela é capaz de realizar benéficas trans formações no país. Para que ocorra um avanço acerca do tema, cabe ao Governo Federal, através do Ministério da Cultura, criar parcerias com empresas privadas, por meio de incentivos fiscais, que visem à oferta de meios culturais às comunidades carentes, com a criação de cinemas, teatro e shows a céu aberto. Outro ponto de extrema importância é a criação de excursões anuais das escolas para museus, teatros e bibliotecas públicas regionais.