A cultura é uma forma de expressar a identidade de um povo. Além disso, trata-se de um instrumento de transformação por meio de reflexões psicológicas, sociais ou políticas oferecidas a população. No Brasil, no entanto, há um grande desafio em relação ao seu acesso. Em um primeiro momento, é válido ressaltar que devido ao grande contingente de povos, o país detém um multiculturalismo. Embora exista uma grande variedade, a relação é inversamente proporcional a procura. Isso acontece pois há pouco incentivo governamental, escolar e familiar. Além disso, não existiam mecanismos que viabilizassem a produção cultural nacional em grande quantidade. Sendo assim, no intuito de fomenta-la foi criada a Lei Rouanet que estabelece as normativas de como o governo federal deve disponibilizar os seus recursos. Em um segundo momento, é notória a seletividade do público que consegue frequentar os maiores centros de arte e cultura. Visto que, além de estarem localizados em regiões específicas também cobram preços inacessíveis a grande parcela da sociedade. Existe um longo caminho a ser percorrido para um acesso democrático. A fim de alcançar o objetivo é necessário que haja a promoção dos costumes culturais pela mídia junto a iniciativa privada, para divulgação e valorização das práticas e manifestações, por meio de programas de televisão, campanhas e até festivais temáticos. Além disso, a criação de locais de estímulo ao contato das crianças, adolescentes e adultos com o universo literário e cinematográfico, por exemplo, poderia representar uma tentativa de democratização mais tangível e realizável. Como também a criação de centros culturais em locais mais distantes por parte do governo aliado a ONGS proporcionando preços mais justos e pouco deslocamento.